quarta-feira, 31 de agosto de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eu tinha visto na sua solidão uma excelente amiga para a minha solidão. Achei que elas pudessem sofrer juntas, enquanto a gente se divertia.


Que setembro venha com bons ventos,



que me traga sorte e amor,


que não me deixe sofrer, por favor.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pela minha intensidade. Pela minha sensibilidade. Pela minha entrega. Pelo meu impulso. Por ser quem eu sou.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A história de Lily Braun

 Lily era conhecida lá por ser discreta e sempre tomar a mesma bebida, na mesma mesa toda a semana. O bar era uma danceteria discreta, música ambiente, bar man e sempre frequentado pelas mesmas pessoas. Ela nunca se interessara pelos caras que ali bebiam e conversavam. Achava que eles nunca lhe dariam o romance que ela tanto almejava.

Ele veio em sua direção, para Lily não havia mais ninguém no Dancing, apenas ela e aquele homem misterioso. Ele puxou a cadeira ainda olhando em seus olhos, quando o garçom se aproximou. E sem tirar os olhos dela ele pediu: “Traga para essa moça o mesmo que estava bebendo e um scotch para mim!” Lily se sentiu confusa. Pensou em ir embora, mas antes mesmo que ela juntasse suas coisas ele falou novamente: “O que um anjo azul faz aqui neste lugar?!” Anjo azul?! Que brega! Mas assim era Lily, brega como seus romances. E nesse instante sua visão ficou flou. Depois deste dia, vários martinis com três azeitonas Lily tomou com aquele homem que deveria ter vindo do romance mais meloso que ela já tinha lido ou visto. Ás vezes era presenteada com uma rosa azul e um poema feito especialmente para ela.
Numa certa noite ele abusou um pouco do tal scotch e entre tantas palavras de amor ele lhe disse que o corpo dela seria só dele aquela noite. “Oh…por favor!” Ela disse. O achou atrevido e ela não seria dessas.
Lily continuou freqüentando o Dancing, mas já não queria encontrar aquele homem. Achava que ele tivesse desistido dela por ela se negar a ir pra cama com ele.

Lily parou e ele em sua frente disse que lhe amava e que a queria como esposa e não como mercadoria. O coração de Lily disparou, era tudo o que ela queria ouvir desde que se conhecia por gente. Ela mal conseguia acreditar quando ele a beijou no altar da Igreja da cidade onde nascera.

Com o passar do tempo, Lily nunca mais leu ou viu um romance. Pensava que, o que ela estava vivendo era suficiente. Nunca mais tomaram drinque no Dancing. Afinal, lá era cheio de homens, não ficaria bem para uma mulher casada freqüentar aquele lugar de solteiros. E tb nunca mais recebera suas rosas azuis ou seus poemas. Sentia falta de tudo aquilo. Talvez Lily seria mais feliz anteriormente e não sabia disso. Achava que sua felicidade estivesse nas mãos de um romance, mas estava enganada. Sua privação da vida que tinha antes lhe respondera que não. O romance da vida real lhe dissera que não.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Deixa eu contar que era farsa minha voz tranquila.
'Hoje eu queria um abraço daqueles que te sufoca de tão apertado e te protege de tudo. Hoje eu só queria ouvir ”eu-te-procurei-pra-saber-se-você-tá-bem.''
“E é tão teu meu coração aflito e manso.”



“Eu sou um pouco mais estranha do que ser estranha permite. Sou estranha além do charme de ser estranha.”


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

“É esquisito, mas sempre orientei minha vida nesse sentido — o de não ter laços, o da independência, de poder cair fora na hora que quisesse —, e agora que ficou tão nítido que realmente consegui isso, fico meio… desamparado, acho que a palavra é essa. Devia ter inventado outra coisa? Teria sido possível? E que outra coisa seria? Não sei.” C.F
Hoje eu estava olhando pela janela e vi um avião subindo e fiquei pensando: será que ele está lá dentro?

Será que estou pirando?

terça-feira, 16 de agosto de 2011

É que às vezes nada, nunca, se compara com os a-braços dele me envolvendo...



nada é tão bom quanto sentir o cheiro dele, colocar o cabelo entre meus dedos, tocar os lábios...


nada é tão melhor que nossos pés trocados, procurando um ao outro...


nada, nunca, nem às vezes me faz sentir tão bem como quando estou ao lado da pele dele, do coração dele, do sorriso de canto, dos olhinhos pequinos...
eu durmo com ele todos os dias no meu pensamento.
eu quero ele todos os dias.


vem cá, vem....

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Por favor,não me analise,não fique procurando cada ponto fraco meu,se ninguém resiste a uma análise profunda,quanto mais eu!ciumenta,exigente,insegura,carente,toda cheia de marcas que a vida deixou: Veja em cada exigência um grito de carência,um pedido de amor!Amor,amor é síntese uma integração de dados: não há que tirar nem pôr.Não me corte em fatias, (ninguém abraça um pedaço), me envolva todo em seus braços E eu serei perfeita, amor!

domingo, 14 de agosto de 2011

"(...) o silêncio é puro. O silêncio é sagrado. Ele aproxima as pessoas, porque só quem se sente confortável ao lado de outra pessoa pode ficar sentado sem falar. Esse é o grande paradoxo
                                                                                                     

"Talvez seja da minha natureza não me sentir pertencendo totalmente a lugar nenhum, em lugar nenhum."







sexta-feira, 12 de agosto de 2011


'De vez em quando eu vou ficar esperando voce numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praca, entao meus braços não serâo suficientes para abracar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme. So olhando você, sem dizer nada, so olhando e pensando: meu Deus, como voce me doí de vez em quando!

De onde vem a calma? o que fazer com  o desejo não realizado, a palavra não dita o abraço não dado? O que eu faço aqui, quando tudo o que eu mais quero é estar lá?

"Pensei que era apenas demora,

e cantando pus-me a esperar-te."



Sinto que, ao cruzar a cancela, não estarei entrando em nenhum lugar, mas saindo de todos os outros...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Olha, faça um favor para mim, antes de tremer as pernas pelo inconquistável e apagar as luzes do mundo por um único brilho falso, olhe dentro de você e pergunte: estupidez, masoquismo ou medo de viver de verdade?



Tati Bernardi
 (...) algo lhe dizia: -Tá vendo aquele mundo lá fora? É seu, vai pegar.

sábado, 6 de agosto de 2011

“Com o tempo, eu lhe ensinarei como superar. Você quer voar, mas não se pode começar a voar voando. Primeiro, tenho que lhe ensinar a andar, e o primeiro passo ao aprender a andar é entender que quem não obedece a si mesmo é regido por outros. É mais fácil, muito mais fácil, obedecer a outro do que dirigir a si mesmo.”
“Oito dias por semana eu amo você.”


Então – te escrevi duas vezes: a primeira saiu uma coisa sincera, mas lamentativa demais, um saco. A segunda saiu “madura e controlada”, mas extremamente falsa. Resolvi não mandar nenhuma delas. Não vale a pena falar sobre meus problemas – são muito meus, você não poderia me ajudar. Também não vale a pena fingir um equilíbrio que não tenho. A gente tem que descobrir maneiras – sejam quais forem – de ficarmos fortes.




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Porque você não sabe, mas tenho corrido maratonas e vencido monstros gigantescos para conseguir sentir tudo isso sem arrancar minha cabeça fora.

"... a vida real é um sonho.



Eu não preciso me "entender".


Que vagamente eu me sinta, já me basta."

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Agosto...

E eu inflamava meu ego com doses geladas de cerveja.

não pensava muito e escrevia demais em guardanapos de papel.

essa semana achei um bilhete dentro do livro que não terminara de ler. e devolvi o bilhete pro livro. fechei e esperei o pó tomar conta, amarelar e quem sabe desaparecer com aquelas e tantas outras palavras que me magoaram.

foi difícil rir de outras piadas.



agosto sempre foi um desgosto. mas não é agosto que incomoda, não é agosto que me dói. doía.

agosto agora tem sinônimo de gosto. agora agosto eu sempre gosto.



estou um pouco sonolenta... mas a ansiedade de vê-lo, de tocá-lo, de senti-lo não me deixa adormecer... e eu espero com um sutil sorriso...

e eu só fico pensando: "não demora, não demora, não demora..."
é saudade.
O mal do século é a solidão, cada um de nós imerso em sua própria arrogância, esperando por um pouco de afeição.



Renato Russo

terça-feira, 2 de agosto de 2011