terça-feira, 23 de outubro de 2012



(...) não me olham, não me vêem, não me sabem.
Me diluem, me invisibilizam,
me limitam aquele limite insuportável do que eles escolheram suportar,
e eu não suporto - você me entende?

Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida,
das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados.
Alguns, sim - nós, não.
Contidamente, continuamos.  

"Mas sabes principalmente,
com uma certa misericórdia doce por ti,
por todos, que tudo passará um dia."

"Ando em busca do silêncio que a cidade não dá.
Da paz que a cidade não dá.
Da suavidade zen que esta cidade não dá,
nunca deu nem dará nunca. A ninguém."
Paciência...

Entender que tudo tem seu tempo.

Que tudo vem a seu tempo.

Dar o tempo necessário, para crescer, brotar, florescer.

Aceitar o ciclo da vida.

Respeitar o fluxo do tempo.

Observar o tempo passar. Esperar o tempo certo.

Pra plantar, pra colher, pra agir, pra seguir, pra aprender.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O discípulo perguntou ao Mestre:
"Mestre, o que é a real felicidade?"
O mestre replicou:
"Quando estiver com fome, coma. Quando estiver cansado, durma."