sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Estamos agindo certo sem saber onde o certo nos levará, se para o céu ou para uma úlcera. Existem dias – e só confessamos isso para o terapeuta ou para o melhor amigo – em que gostaríamos de sumir no mundo, deixar para trás todos os afetos que nos são sagrados, (...) , e ficar à disposição do imponderável, dos impulsos, do incerto."




Um comentário:

  1. Oi, Raquel, bom dia!!
    Pensamentos muito interessantes, por aqui. Alguns um pouco intrigantes. É o caso deste.
    É intrigante porque, se estou certo de que o que faço é certo, não importa a que lugar eu vá, mas o que serei quando chegar lá, pois o que importa não é o lugar, mas o que somos e permanecemos sendo. Assim, não há previsão de úlcera sequer no horizonte. A não ser que, conforme o texto parece indiretamente indicar, eu esteja certo do que faço, mas prefira resultados compensadores que consciência de estar certo. Nesse caso, só há duas coisas a concluir: 1. preciso escolher entre o princípio e o resultado, se eles ainda não se casaram (mas logo costumam se casar); se eu optar pelo resultado, independente do certo, melhor largar o terapeuta e o amigo, pois já não preciso deles.
    Um beijo carinhoso
    Leo

    ResponderExcluir